The Godfather II
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The Godfather II
New York Times - Seth Schiesel
04.05.2009
Fazer qualquer tipo de entretenimento interativo com uma história tão inexoravelmente direcionada pelos personagens quanto a saga da família Corleone, e tão reverenciada quanto o segundo filme “Godfather”, está fadado a ser algo um pouco mais do que um convite ao ridículo. Dos pontos de vista da narrativa, drama e evolução emocional, há pouco, se tanto, que um jogo possa esperar acrescentar ao universo de Mario Puzo.
Felizmente, o jogo “The Godfather II” nem tenta ir por esses caminhos. Aqui, o conto “Godfather” é meramente uma ferrugem de trama e ambientação cujo objetivo é somente dar crédito, apesar de nunca interferir, ao importante negócio de destruição e construção de um império do crime.
Como simulação de ação e estratégia em territórios de gangue, “Godfather II” atrai e frustra, casando um design ambicioso e inovador com uma execução final que parece inacabada em qualidade e tamanho. Aproveitei quase cada minuto das quase 17 horas que levei para completar a versão de PC, sendo que ele também está disponível para PlayStation 3 e Xbox 360, porém nunca me senti seriamente desafiado em termos de intelecto ou destreza. E um jogo sem desafio memorável é um jogo sem feitos significativos.
O bom é que terminei querendo mais. O que torna “Godfather II” tão tentador é que qualquer jogador pode sentir os ossos de um grande jogo cutucando pelo esconderijo da mediocridade. Pode-se apenas esperar que a produtora, a Electronic Arts, compense por não gastar alguns milhões de dólares a mais em desenvolvimento inicial ao lançar um conteúdo de download amplo que permita ao jogo atingir um pouco mais de seu potencial considerável.
Dadas as restrições da lenda de “Godfather”, o jogo faz um trabalho razoável de entrelaçar a história nominal com os eventos e personagens do segundo filme “Godfather”. O game começa com o personagem do jogador como um dos seguranças de segunda mão no pátio do hotel em Havana em 1958, enquanto Hyman Roth faz um brinde ao que acredita ser a era vindoura de dominação da máfia em Cuba.
Esse sonho morre rapidamente, claro, com o jogador ajudando a guiar Michael Corleone para fora da cidade quando os rebeldes de Fidel Castro se aproximam na noite de ano novo. Enquanto Michael transfere suas operações para Nevada, ele incumbe o jogador a consolidar o controle da máfia em Nova Iorque, no sul da Flórida e em Cuba (deixando convenientemente Tom Hagen, dublado por Robert Duvall, para ficar como o consigliere do jogador).
Consolidar o controle significa eliminar as famílias criminosas de inimigos ao assumir suas fraudes e frentes, matando os soldados e uma hora invadindo e explodindo seus complexos. Enquanto isso, o jogador constrói sua própria família do crime ao promover homens “feitos”, subornando chefes de polícia, juízes e outros oficiais públicos e dominando terrenos do crime como pornografia (que lhe permite contratar seguranças armados a preços módicos) e desmanches (os quais dão carros blindados).
Os diálogos relativamente escassos no jogo consistem basicamente em humor de vestiário masculino envolvido amplamente com profanação, mas sem o charme sagaz e subversivo de um título “Grand Theft Auto”.
Na forma, “Godfather II” é um híbrido, e não um ruim. Na maior parte do tempo o jogador controla diretamente o protagonista, chamado Dominic, a partir de uma perspectiva em terceira pessoa enquanto dirige por locais urbanos e ataca sindicatos rivais com armas, dinamite e coquetéis Molotov. À medida que reúne seus recrutas de feudo e homens feitos, eles acompanham para oferecer cobertura e habilidades especiais como arrombamento, demolições e suporte médico.
As correrias e tiroteios em “Godfather II” são adequadamente divertidos, apesar de sofrer com o fato de serem muito fáceis em grande parte das ocasiões. Em vez disso, o que faz o jogo interessante é o componente de estratégia, chamado Don’s View. No Don’s View, você pode ver um campo de jogo inteiro de empresas controladas criminosamente – algumas gerenciadas pelo jogador, algumas por rivais. O jogador pode despachar um de seus homens para plantar uma bomba em uma operação de tráfico de diamantes, enquanto o próprio jogador simultaneamente ordena uma invasão em um esconderijo de apostas do outro lado na cidade. Nesse ínterim, os chefes oponentes mandam os próprios capangas para assaltar as operações do jogador.
É uma moldura bem bolada, mas ela simplesmente não foi desenvolvida em um nível que eleva “Godfather II” à lista de melhores jogos de estratégia. Não há alianças entre as famílias. As famílias rivais agem lenta e estupidamente. As áreas de jogo (Nova Iorque, Flórida e Cuba) são muito pequenas. Talvez o mais lamentável é que não há modos de estratégia abertos uma vez que a trama principal foi completada, um lapso incrível.
Não há muitos jogos de estratégia de máfia por aí. (Um grande clássico que merece ser refeito é “Chaos Overlords”, de 1996.) Então quero jogar mais “Godfather II”, mas não até que ofereça desafios e experiência mais substanciais. Por ora, é uma traquinagem divertida para quem tem expectativa média.
Retirado do Site:
Arena turbo
04.05.2009
Fazer qualquer tipo de entretenimento interativo com uma história tão inexoravelmente direcionada pelos personagens quanto a saga da família Corleone, e tão reverenciada quanto o segundo filme “Godfather”, está fadado a ser algo um pouco mais do que um convite ao ridículo. Dos pontos de vista da narrativa, drama e evolução emocional, há pouco, se tanto, que um jogo possa esperar acrescentar ao universo de Mario Puzo.
Felizmente, o jogo “The Godfather II” nem tenta ir por esses caminhos. Aqui, o conto “Godfather” é meramente uma ferrugem de trama e ambientação cujo objetivo é somente dar crédito, apesar de nunca interferir, ao importante negócio de destruição e construção de um império do crime.
Como simulação de ação e estratégia em territórios de gangue, “Godfather II” atrai e frustra, casando um design ambicioso e inovador com uma execução final que parece inacabada em qualidade e tamanho. Aproveitei quase cada minuto das quase 17 horas que levei para completar a versão de PC, sendo que ele também está disponível para PlayStation 3 e Xbox 360, porém nunca me senti seriamente desafiado em termos de intelecto ou destreza. E um jogo sem desafio memorável é um jogo sem feitos significativos.
O bom é que terminei querendo mais. O que torna “Godfather II” tão tentador é que qualquer jogador pode sentir os ossos de um grande jogo cutucando pelo esconderijo da mediocridade. Pode-se apenas esperar que a produtora, a Electronic Arts, compense por não gastar alguns milhões de dólares a mais em desenvolvimento inicial ao lançar um conteúdo de download amplo que permita ao jogo atingir um pouco mais de seu potencial considerável.
Dadas as restrições da lenda de “Godfather”, o jogo faz um trabalho razoável de entrelaçar a história nominal com os eventos e personagens do segundo filme “Godfather”. O game começa com o personagem do jogador como um dos seguranças de segunda mão no pátio do hotel em Havana em 1958, enquanto Hyman Roth faz um brinde ao que acredita ser a era vindoura de dominação da máfia em Cuba.
Esse sonho morre rapidamente, claro, com o jogador ajudando a guiar Michael Corleone para fora da cidade quando os rebeldes de Fidel Castro se aproximam na noite de ano novo. Enquanto Michael transfere suas operações para Nevada, ele incumbe o jogador a consolidar o controle da máfia em Nova Iorque, no sul da Flórida e em Cuba (deixando convenientemente Tom Hagen, dublado por Robert Duvall, para ficar como o consigliere do jogador).
Consolidar o controle significa eliminar as famílias criminosas de inimigos ao assumir suas fraudes e frentes, matando os soldados e uma hora invadindo e explodindo seus complexos. Enquanto isso, o jogador constrói sua própria família do crime ao promover homens “feitos”, subornando chefes de polícia, juízes e outros oficiais públicos e dominando terrenos do crime como pornografia (que lhe permite contratar seguranças armados a preços módicos) e desmanches (os quais dão carros blindados).
Os diálogos relativamente escassos no jogo consistem basicamente em humor de vestiário masculino envolvido amplamente com profanação, mas sem o charme sagaz e subversivo de um título “Grand Theft Auto”.
Na forma, “Godfather II” é um híbrido, e não um ruim. Na maior parte do tempo o jogador controla diretamente o protagonista, chamado Dominic, a partir de uma perspectiva em terceira pessoa enquanto dirige por locais urbanos e ataca sindicatos rivais com armas, dinamite e coquetéis Molotov. À medida que reúne seus recrutas de feudo e homens feitos, eles acompanham para oferecer cobertura e habilidades especiais como arrombamento, demolições e suporte médico.
As correrias e tiroteios em “Godfather II” são adequadamente divertidos, apesar de sofrer com o fato de serem muito fáceis em grande parte das ocasiões. Em vez disso, o que faz o jogo interessante é o componente de estratégia, chamado Don’s View. No Don’s View, você pode ver um campo de jogo inteiro de empresas controladas criminosamente – algumas gerenciadas pelo jogador, algumas por rivais. O jogador pode despachar um de seus homens para plantar uma bomba em uma operação de tráfico de diamantes, enquanto o próprio jogador simultaneamente ordena uma invasão em um esconderijo de apostas do outro lado na cidade. Nesse ínterim, os chefes oponentes mandam os próprios capangas para assaltar as operações do jogador.
É uma moldura bem bolada, mas ela simplesmente não foi desenvolvida em um nível que eleva “Godfather II” à lista de melhores jogos de estratégia. Não há alianças entre as famílias. As famílias rivais agem lenta e estupidamente. As áreas de jogo (Nova Iorque, Flórida e Cuba) são muito pequenas. Talvez o mais lamentável é que não há modos de estratégia abertos uma vez que a trama principal foi completada, um lapso incrível.
Não há muitos jogos de estratégia de máfia por aí. (Um grande clássico que merece ser refeito é “Chaos Overlords”, de 1996.) Então quero jogar mais “Godfather II”, mas não até que ofereça desafios e experiência mais substanciais. Por ora, é uma traquinagem divertida para quem tem expectativa média.
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